segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Estudantes do projeto MIM II realizam a feira cultural Quitanda MIM Cultura

A feira cultural Quitanda MIM Cultura

O projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória (MIM II), depois de quatro meses realizando o Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, que contempla jovens de comunidades negras e de terreiro, chega à sua etapa final.

Agora, os jovens agentes culturais do projeto MIM II realizarão a Quitanda MIM Cultura, uma feira cultural baseada no conceito da economia solidária. O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de dezembro, das 16 às 21 horas, no Terreiro Matamba Tombenci Neto, em Ilhéus.

A Quitanda MIM Cultura

A Quitanda MIM Cultura será uma feira cultural onde serão ofertados produtos e serviços, num formato resultado de reflexões sobre a economia solidaria e a cultura de matriz africana. O projeto da feira, elaborado e desenvolvido pelos estudantes do projeto MIM II, convida aos visitantes a apreciar a exposição fotográfica, mostra de vídeos, samba de roda, mostra percussiva e feira solidaria, onde serão exibidos e comercializados os produtos criados pelos estudantes nos laboratórios artísticos e oficinas oferecidos no decorrer do projeto Mãe Ilza Mukalê II.

A feira ainda contará com as apresentações do grupo Capoeira Liberdade, Dj Jef (Oquadro), Camilo (Banda Zahra), Sambadila e o grupo Capoeira Angola Mucumbo.

O projeto MIM II e a reta final

 Os jovens que participam do projeto MIM II vivenciaram as oficinas de Gestão da Comunicação, Educação Patrimonial, Elaboração de Projetos; os Laboratórios Artísticos de Confecção de Adereços, Joias de Asé, Confecção de Instrumentos Percussivos, Ilustração, Pintura em Camisetas, Educomunicação e Ritmos Percussivos; além da Pesquisa Participativa; e os oito Encontros da Tradição Oral, envolvendo Mãe Ilza seus convidados. Agora eles constroem o evento de desfecho do projeto: a Quitanda MIM Cultura.

 
Ainda, será confeccionado um Kit Multimídia com finalidade educativa, contendo uma cartilha, um CD e um DVD, que serão distribuídos em bibliotecas e escolas.
 

O projeto, realizado pela ONG Gongombira, conta com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e os apoios institucionais da UESC, Dilazenze, UNIRIO e Teatro Popular de Ilhéus.


Serviço:
Evento: Quitanda MIM Cultura – feira cultural
Data: nos dias 20 e 21 de dezembro
Horário: das 16h às 21h
Local: Terreiro Matamba Tombenci Neto
Av. Brasil, nº 595, Alto da Conquista - Ilhéus

Contatos: 73 8809-3958 / 8154-5402

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A 8ª rodada e o desfecho dos Encontros da Tradição Oral em Ilhéus

Evento final dos Encontros da Tradição oral
8º ETO | foto: Flávio Rebouças
A 8ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo (ETOs), trazendo reflexões sobre o Mês da Consciência Negra, aconteceu na noite do dia 21 de novembro e marcou o final da temporada de encontros com Mãe Ilza Mukalê e seus convidados. No evento de encerramento a anfitriã contou com a participação do Profº Milton Moura (UFBA), Mestre Jorge Rasta (Casa do Boneco) e Mãe Gessi (Terreiro Ilê Axé Loi Loyá) como convidados e convidada, além de um público de cerca de cem pessoas. O tema tratado foi: “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e politicas de cor”.  

Mãe Ilza e os convidados da noite | foto: Flávio Rebouças
Na ocasião, os convidados e Mãe Ilza trataram de questões históricas, fazendo um paralelo com a trajetória de vida e militância de cada um, para analisar a atual conjuntura das questões étnico-raciais no Brasil. No final, o público presente e os convidados “caíram” no samba de roda puxado pelo grupo Samba de Treita, a atração artística da noite.







 
Fotos: Flávio Rebouças
 
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A Tradição Oral

Mãe Ilza Mukalê | foto: Flávio Rebouças
De acordo com Marinho Rodrigues, diretor da ONG Gongombira e diretor geral do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória (MIM II), o objetivo dos ETOs “é valorizar a memória da religiosidade de Matriz Africana a partir da riqueza do conhecimento oral de Mãe Ilza e de outros mestres e mestras do saber popular, fortalecendo a identidade negra e promovendo espaços de debates sobre a temática afrodescendente em nossa região”. Ele completa, “todos os encontros tiveram muitas zuelas de candomblé, ladainhas de capoeira, sambas de roda, cantigas… e a nossa intenção com isso é falar da nossa história a partir da nossa músicalidade, como os nossos ancestrais sempre fizeram”.


Os Encontros 
Abará | fotos: Flávio Rebouças
Consumado em oito sextas-feiras no decorrer dos meses de outubro e novembro, os Encontros da Tradição Oral contaram com a participação total de 11 convidados e contemplou em média 70 pessoas por encontro. O evento aconteceu em Ilhéus, no barracão do Terreiro Matamba Tombenci Neto, e fez parte do projeto MIM II, realizado pela Organização Gongombira de Cultura e Cidadania.

A cada sexta um tema central indicava o caminho que as conversas com Mãe Ilza e seus convidados transitariam no decorrer de cada uma das oito noites.

Na 1ª rodada o convidado de Mãe Ilza foi o Mestre Ney (Dilazenze), com o tema “Música de Louvor à Natureza e à Vida”; a 2ª rodada teve Mestre Virgílio (Capoeira Angola Mucumbo) e o tema “As zuelas para os nkisses do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola”; a 3ª rodada foi com Mill Onilètó (Juventude de Terreiro) e o tema “Antiguidade é Posto: Diálogo musical entre o novo e o antigo”; “A Música e as Manifestações Culturais de Matriz Africana: O sagrado e o profano” foi com Mãe Laura Sandoyá (Ilê Axé Guaniá de Oiá ) na 4ª rodada; Ruy Póvoas (Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon) esteve na 5ª rodada falando sobre “Iyá Tidu e Menjingã: O candomblé e a escravidão no Engenho de Santana”; também foi discutido “Cultura, Mercado e Candomblé” na 6ª rodada com a participação do Profº Flávio Gonçalves (UESC); Representando os movimentos sociais da região Egnaldo França (Preafro e Encantarte) participou tendo como tema “Cultura negra e periferia: militância em movimento” ; e, finalizando o ciclo de atividades, a 8ª rodada contou com a presença de Mestre Jorge Rasta (Casa do Boneco), Mãe Gessi (Terreiro Ilê Axé Loi Loyá) e o Profº Milton Moura (UFBA), falando sobre “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e politicas de cor”.

Entre o público do evento estiveram presentes representantes de movimentos sociais, jovens de comunidades negras e de terreiros, a comunidade circunvizinha ao terreiro, pesquisadores, estudantes, professores e outros.

Os Encontros da Tradição Oral do projeto MIM II contaram com o apoio financeiro da Secult-BA, além do apoio institucional da UESC, Dilazenze, Rede Matamba, Teatro Popular de Ilhéus e UNIRIO.

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ASCOM Flávio Rebouças




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Última rodada dos Encontros da Tradição Oral acontecerá nesta sexta em Ilhéus

Noite de discussão e celebração no último Encontro da Tradição oral

É fortalecendo as ações do Mês da Consciência Negra que a Organização Gongombira de Cultura e Cidadania realizará a 8ª, e última, rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo.

Comemorando o desfecho dos encontros, Mãe Ilza Mukalê, a anfitriã do evento, convida Mestre Jorge Rasta e o Profº Dr. Milton Araújo Moura para falar sobre o tema: “Matriz Africana: Ancestralidades, tendências socioculturais e políticas de cor”. E, para abrilhantar ainda mais a noite de celebração, haverá a participação do grupo ilheense de samba de roda Samba de Treita.

O convidado Mestre Jorge Rasta é militante do movimento negro com vasto histórico de formação artística e política. Ele fundou a Casa do Boneco de Itacaré que, desde 1988, trabalha com a população afro indígena, aliando identidade cultural à inclusão socioeconômica sob a égide da educação e cultura popular para capacitações profissionalizantes. Já o convidado Profº Milton de Araújo Moura é Doutor em Comunicação e professor da UFBA do curso de História e Sociologia. Desenvolveu projetos culturais com vários artistas baianos, além de ter elaborado uma pesquisa com produção documental sobre os caboclos de Itaparica. Também foi um dos organizadores do Livro a larga barra da Baía de Todos os Santos, em que aborda a diversidade cultural presente.

O evento acontecerá no dia 21 de novembro (sexta-feira) no Terreiro Matamba Tombenci Neto, no Alto da Conquista, e começa às 18 horas.

Os Encontros da Tradição Oral, que tem acontecido todas as noites de sexta entre os meses de outubro e novembro, fazem parte do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória (MIM II) selecionado no edital “Formação e Qualificação em Cultura” da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O MIM II também conta com o apoio da UESC, do Teatro Popular de Ilhéus, da UNIRIO e do Bloco Afrocultural Dilazenze.

Serviço
8ª rodada dos Encontros da Tradição Oral
com Mãe Ilza Mukalê, Mestre Jorge Rasta, Profº Dr. Milton Araújo Moura e o Grupo Samba de Treita
Data: dia 21 de Novembro (sexta-feira)
Horário: às 18 horas
Local: Terreiro Matamba Tombenci Neto
Av. Brasil, 595, Alto da Conquista – Ilhéus
Contatos:
maeilzamukale@gmail.com
Aberto ao público.