quarta-feira, 15 de outubro de 2014

“Antiguidade é posto” é o tema da 3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral em Ilhéus

"Sou porque somos"
Mill Onitèló e Mãe Ilza | Foto: Flávio Rebouças
Com a intenção de discutir a salvaguarda da memória ancestral da cultura afrodescendente, que a 3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo terá o tema: “Antiguidade é Posto: Dialogo musical entre o novo e o antigo”.
Para a roda de conversa, Mãe Ilza Mukalê, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci Neto, convida o músico Mill Onilètó, ogan do Terreiro Ilê Axé Alagbedê Olodumaré, em São Luiz do Maranhão.

A proposta da atividade é que haja um dialogo entre o novo e o antigo, usando a música para analisar o processo histórico de manutenção do saber tradicional de matriz africana. De acordo com Mill “Sou porque somos”, o que define a urgência em entender a história de formação e a preservação da identidade das comunidades negras.

Mill é coordenador nacional do Fórum Nacional da Juventude Negra (FONAJUNE-MA), articulador nacional do Kizomba Axé (Juventude de Terreiro), articulador da Rede Mocambos, além de artesão de confecção de instrumentos de percussão.
A atividade é aberta ao público e acontecerá no dia 17 de outubro (sexta-feira), às 18 horas, na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto.

Foto: Flávio Rebouças
Os Encontros da Tradição Oral fazem parte das ações do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto “Mãe Ilza Mukalê: Música, Identidade e Memória”. O evento é realizado pela ONG Gongombira, com o apoio da UESC, UNIRIO, Teatro Popular de Ilhéus, Bloco Afrocultural Dilazenze, e com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. 

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